Ouço daqui do meu quarto
o ofício de um galo
madrugando as horas.
Minha forma inventada por meus pais
inaugurou-se num agosto
do ano de sessenta e cinco.
Meu primeiro poema
já sabia olhar pra trás
como fazem as memórias.
Uma saudade danada de tudo
que carecia das palavras
pra morder o tempo.
E de tudo que escrevo
há um traço indefeso
dos retratos.
Parabéns , belo poema.
ResponderExcluirLindo demais!!
ResponderExcluirMuito bom !!!
ResponderExcluirLindo...
Encontrei esse blog por acaso e já estou cheio de poesia no meu peito. gostaria de conhecer essa poeta.
ResponderExcluirMuito bom.
Carlos Léo Rio de Janeiro-RJ
Eita,haja poesia. gostei muito da última frase.
ResponderExcluirSuely
Arapiraca-Alagoas
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ResponderExcluirQue lindo poema. Realmente o passado nos
ResponderExcluirfaz olhar para tras. Um bons, outros... bons tambem. Parabens Marta Eugenia.
Que lindo poema. Realmente o passado nos faz olhar para tras. Um bons, outros... bons tambem. Quem diria que minha aluna um dia viraria poetisa. Parabens Marta Eugenia. A.R.L.
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