A poesia segue doente de amor pelas calçadas.
Cambaleando as pernas, procurando um balcão
para um gole de cachaça.
E era horizonte na rua, com linha e tudo,
com bastante azul, inclusive.
Assim, até chegar num amarelo desconcertante,
beirando à esquizofrenia. À Van Gogh?
A campainha tocou.
O aluguel querendo acertar as contas.
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