quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PASSATEMPO

O tempo não se conta quando passa.
O rosto, os olhos, mãos e pés
contam-se nos dedos
cada vez que o espelho aparece.
Na companhia dos muitos dias,
haverá lerdeza de passos,
desmemorização de coisas e surdez de vozes...
E nem adianta quebrar o espelho da sala...
De estar.

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