quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quem bate a porta e abre a janela?

A raiz de um verso ocupa-me

e não abre a porta, mesmo assim.

Escuso da luz como em sombra

ou na orelha de algum livro.

Daí então, percebo a natureza aos pulos

dando o ar de sua graça pelo vidro da janela:

gotículas de chuva desafiando a gravidade.

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